sábado, 14 de novembro de 2009

Sofhia C.

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Meu problema não é que eu não amo, é que eu amo demais. Não tem duração, só intensidade. Eu amo muito, beiro a loucura, me jogo da ponte, faço cena de ciúmes. E pronto, acabou. Preencheu meu dia, mas não serviu pra mim, vou procurar outro amor pra me distrair e morrer mais sete vezes. Não é assim que deve ser a vida? (Porque eu sou feita pro amor da cabeça aos pés e eu não faço outra coisa do que me doar...). E olha só em que controvérsia me meti: se amo tanto, por que é que eu não me importo? Quando acaba eu nem quero mais saber, pego nojinho, finjo que nunca conheci. Se eu realmente amo, por que não tenho sentimentos reais? Eu acho que não amo ninguém. Me amo, só. Eu amo o que eu sou quando me interesso por alguém. Pensar é uma merda.

Tu seras la historia de mi vida, hoje, agora. Eu te amo pra sempre até o dia escurecer. Te quero inteiro pela metade e sou eternamente sua em nossas curtas horas. Complete-me assim, sem dizer que sim. Se você se apaixonar, vou ter que sumir. Se disser que me quer, acaba o desafio.

Não nasci pra ter ninguém. Sou minha própria alma gêmea. Dá pra viver assim?




P-E-R-F-E-I-T-O