sábado, 20 de fevereiro de 2010

Caio Fernando Abreu

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Ele a olhou. Ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Ele havia deixado de ser ele: tranformara-se no símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia apenas dentro dela.

1 comentários:

Anônimo disse...

O blog acabou?